Desde 1927, a história se repete: a revista Time, a mais influente do mundo, escolhe o homem (ou a mulher do ano). A tradição nasceu do acaso. Em 1927, como em todos os anos, havia falta de notícias entre o Natal e ano-novo. Parece que o mundo descansa nesta época. Sem assunto, e para remediar o fato de não terem colocado na capa o herói daquele ano, o aviador Charles Lindbergh, o primeiro homem a cruzar o Atlântico de teco-teco, a premiação começou.
Os editores da revista recusam-se a considerar a capa do Homem do Ano um prêmio. O perfil é do homem, ou mulher, ou casal, ou grupo, ou idéia, ou lugar, ou máquina que, para !mlehor ou pior modificou os eventos de determinado ano". Hilter ganhou em 1939, como você, isto mesmo, você, ganhou no ano passado por mudar o mundo através da internet. Há uns tempos, pode votar eletronicamente, mas quem dá a palavra final são os editores.
Em 2007, os candidatos são J.K Rowwling (primeiro lugar), autora do Harry Potter, seguida pelo Prêmio Nobel da Paz, Al Gore, o candidato negro a Presidência Brack Obama, a secretária de Estado Condoleeza Rice e o encrenqueiro Ahmadinejad, prediedente do Irã. Você ainda pode votas no site ww.time.com em Steve Jobs, da apple, no general David Petraeus (milagrosamente está diminuindo a violência no Iraque), Hillary Clinton (imbatível nas preferências dos democratas para suceder Bush), e Vladimir Putin, o manda-chuva da Rússia.
A capa do Homem do Ano parece um agradecimento da humanidade à pessoa que mudou odestno da Terra nos 365 dias anteriores. Ou nos últimos cem anos, como Albert Einstein, já escolhido como Homem do Século. Como tudo nos Estados Unidos, sempre foi motivo de controvérsia. A tendência é obter a simpatia do eleitor elegendo gente que faz o bem. Bin Laden mudou o mundo para pior foi desprezado em 2001. Contraditoriamente, o Ayatollah Khomeini, salvador para os islâmicos, foi eleito em 1979.
O evento tem seus demônios. Na votação via internet em 2006, Hugo Chavéz ganhou, seguido por Nacy Pelosi, a falante presidente do Congresso norte-americano. Para esquentar o debate, que tal votar em George W. Bush, que já ganhou em 2004? A teimosia do homem que, contra a vontade de 6 bilhões de habitantes da Terra, manteve (e mantém) uma guerra fraticida, impopular. Ele ainda não anunciou, mas tudo indica que o homem vai ganhar a Guerra no Iarque.