O fenômeno do Dr. Não, como é mais conhecido Ronald Ernest "Ron" Paul, um médico republicano do Texas, está desafiando os jornalistas, os assessores políticos e, principalmente, seus concorrentes à Presidência dos Estados Unidos. Cara de bonachão, o cordato velhinho (parece bem mais idoso que seus 72 anos) é um tremendo sucesso na Internet, graças a um bando de infomaníacos que, 24 horas por dia, sete dias por semana, faz parte do chamado marketing virtual: infiltram-se em blogs, enviam vídeos para o YouTube e disseminam spans pela rede. Resultado: semana passada, e pela segunda vez nesta campanha, Paul arrecadou quase 10 milhões de dólares em um só dia. Um recorde em toda a história política norte-americana.
A exemplo das cabeças dos juízes, ninguém sabe ao certo o que sai da mente do obstetra que participou da Guerra do Vietnã. Libertário, segue o mantra “você é o dono do seu próprio nariz”, mas, inexplicavelmente, é contra o aborto. Também é contra qualquer tipo de guerra, controle de armas e o aumento de impostos. Aliás, quer acabar com o imposto de renda e, de quebra, com o próprio Banco Central norte-americano, pois acha que os países, assim como as pessoas, devem viver dentro das suas possibilidades, e não “rodar a maquininha” de fazer dinheiro ou endividar-se no cartão de crédito, como boa parte da população faz. Não intervencionista, quer que os soldados americanos voltem para casa e que os Estados Unidos utilizem forças especiais, como a CIA, para combater seus inimigos. Ou seja, um samba do crioulo doido.
O incrível, no entanto, é que Ron Paul aparece em primeiro lugar na preferência do eleitorado em várias pesquisas de araque, principalmente aquelas realizadas entre os internautas. Lidera, por exemplo, o ranking de palavras-chave nos mecanismos de busca da Internet, liderança que pode ser espontânea, como Paris Hilton ou George Bush, ou forçada, que geralmente é resultado de manipulações técnicas de gente especializada no assunto. Como disse a rede ABC, “os simpatizantes de Ron Paul tem um grande habilidade na arte do marketing viral, usando especialistas e postagens de blogs para criar uma percepção de momento de sua candidatura. O USAToday, o jornal de maior circulação dos Estados Unidos, concluiu: “Ele é naturalmente on line, porque, entre outras razoes, libertários amam da rede mundial de computadores”. O problema, no entanto, é que nas pesquisas reais, feitas por gente profissional com parâmetros profissionais, Ron Paul aparece nos últimos lugares, perdendo feio para gente como Rudy Giuliani, o ex-prefeito de Nova York, o ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, e até para o ator grandalhão de voz cavernosa Fred Thompson.
Ron Paul já está em seu terceiro mandato no Congresso norte-americano e, vez por outra, arrisca-se com uma candidatura à Presidência. Já poderia ter se aposentado na companhia dos cinco filhos, 18 netos e um bisneto. No entanto, a paixão política o leva a candidatar-se mais uma vez, mostrar idéias estranhas ao eleitorado (coisas que, na Presidência, jamais faria) e, principalmente, fazer sucesso entre os eleitores virtuais.
A exemplo das cabeças dos juízes, ninguém sabe ao certo o que sai da mente do obstetra que participou da Guerra do Vietnã. Libertário, segue o mantra “você é o dono do seu próprio nariz”, mas, inexplicavelmente, é contra o aborto. Também é contra qualquer tipo de guerra, controle de armas e o aumento de impostos. Aliás, quer acabar com o imposto de renda e, de quebra, com o próprio Banco Central norte-americano, pois acha que os países, assim como as pessoas, devem viver dentro das suas possibilidades, e não “rodar a maquininha” de fazer dinheiro ou endividar-se no cartão de crédito, como boa parte da população faz. Não intervencionista, quer que os soldados americanos voltem para casa e que os Estados Unidos utilizem forças especiais, como a CIA, para combater seus inimigos. Ou seja, um samba do crioulo doido.
O incrível, no entanto, é que Ron Paul aparece em primeiro lugar na preferência do eleitorado em várias pesquisas de araque, principalmente aquelas realizadas entre os internautas. Lidera, por exemplo, o ranking de palavras-chave nos mecanismos de busca da Internet, liderança que pode ser espontânea, como Paris Hilton ou George Bush, ou forçada, que geralmente é resultado de manipulações técnicas de gente especializada no assunto. Como disse a rede ABC, “os simpatizantes de Ron Paul tem um grande habilidade na arte do marketing viral, usando especialistas e postagens de blogs para criar uma percepção de momento de sua candidatura. O USAToday, o jornal de maior circulação dos Estados Unidos, concluiu: “Ele é naturalmente on line, porque, entre outras razoes, libertários amam da rede mundial de computadores”. O problema, no entanto, é que nas pesquisas reais, feitas por gente profissional com parâmetros profissionais, Ron Paul aparece nos últimos lugares, perdendo feio para gente como Rudy Giuliani, o ex-prefeito de Nova York, o ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, e até para o ator grandalhão de voz cavernosa Fred Thompson.
Ron Paul já está em seu terceiro mandato no Congresso norte-americano e, vez por outra, arrisca-se com uma candidatura à Presidência. Já poderia ter se aposentado na companhia dos cinco filhos, 18 netos e um bisneto. No entanto, a paixão política o leva a candidatar-se mais uma vez, mostrar idéias estranhas ao eleitorado (coisas que, na Presidência, jamais faria) e, principalmente, fazer sucesso entre os eleitores virtuais.