Se você anda desanimado com a vida, pensando que não nasceu para o mundo dos negócios ou para ficar rico, assista ao bilionário norte-americano Carl Icahn sendo entrevistado por Lesley Stahl no programa 60 Minutes, da CBS, (www.cbsnews.com/stories/2008/03/06/60minutes/main3915473.shtml), agora já disponível na internet.
O judeu nova-iorquino, hoje considerado o 46º homem mais rico do mundo, com US$ 14 bilhões no bolso (e nas bolsas) e um estonteante escritório com vista para o Central Park, em Nova York, está se tornando um Robin Hood dos pequenos acionistas insatisfeitos com as empresas nas quais depositaram suas poupanças.
Icahn vai lá, compra a empresa, ou parte dela, faz o pessoal levantar o traseiro da cadeira, acordar cedo, dormir tarde e, melhor ainda, gerar lucros. Depois, vende e embolsa a diferença. Na venda da BEA para a Oracle, levou US$ 300 milhões. Para os acionistas, US$ 3 bilhões.
“Vou ser direto: estou aqui para ganhar dinheiro – é o que eu gosto de fazer”, confessa ele, sem mudar o semblante, ao 60 Minutes. Obsessivo, viciado em trabalho, cabelo tapando a careca, Icahn tem uma equipe de 40 pessoas que, para não dizer o tempo todo, passam boa parte do dia e da noite pensando em empresas-alvo para seus negócios.
Geralmente são algumas jóias da coroa, como a Motorola, ou o conglomerado Time Warner, ou a Blockbuster, que têm CEOs bonzinhos, que agradam a todo o mundo, e pensam nos negócios de uma forma, digamos, holística, familiar, sustentável e outras ondas do momento, mas que geralmente não conseguem fazer dinheiro. Icahn costuma chamá-los de morons, que significa pessoa idiota, estúpida, cujo retardo mensal equivale a uma criança de 8 a 12 anos.
Icahn aprendeu a ser cruel com o próprio pai, que não via nenhum futuro nele e o desprezava. Por exemplo, sem apoio algum, pagou seus estudos em Princenton (uma das melhores e mais caras universidades do mundo) com seu próprio dinheiro, proveniente em grande parte das rodadas de pôquer no campus.
Numa história pessoal única, só possível nos Estados Unidos, Icahn faz mais pelos acionistas (e são milhões deles aqui) do que muitos Bill Gates da vida já fizeram pelos necessitados. No entanto, muita gente, especialmente os CEOs e milhares de empregados demitidos em suas “faxinas” empresariais, o odeiam.
Na tarde em que deu entrevista para o 60 Minutes, os mercados financeiros estavam, como quase sempre nos últimos meses, derretendo. Icahn perdeu Us$ 150 milhões naquela tarde. No dia seguinte, recuperou tudo e ganhou mais um pouco.
No programa, o bilionário confessou possuir iates e casas que raramente usa. Seu maior divertimento é chacoalhar as empresas e dar uma injeção de ânimo no capitalismo americano.
Carl Icahn é também um dos maiores filantropistas do país, um construtor serial de escolas para os habitantes pobres de Nova York, cidade onde nasceu há 72 anos e fez sua fortuna. O trabalho assistencial é feito por sua segunda e atual mulher, bem mais nova que ele. Por sinal, sua ex-assistente pessoal.
O judeu nova-iorquino, hoje considerado o 46º homem mais rico do mundo, com US$ 14 bilhões no bolso (e nas bolsas) e um estonteante escritório com vista para o Central Park, em Nova York, está se tornando um Robin Hood dos pequenos acionistas insatisfeitos com as empresas nas quais depositaram suas poupanças.
Icahn vai lá, compra a empresa, ou parte dela, faz o pessoal levantar o traseiro da cadeira, acordar cedo, dormir tarde e, melhor ainda, gerar lucros. Depois, vende e embolsa a diferença. Na venda da BEA para a Oracle, levou US$ 300 milhões. Para os acionistas, US$ 3 bilhões.
“Vou ser direto: estou aqui para ganhar dinheiro – é o que eu gosto de fazer”, confessa ele, sem mudar o semblante, ao 60 Minutes. Obsessivo, viciado em trabalho, cabelo tapando a careca, Icahn tem uma equipe de 40 pessoas que, para não dizer o tempo todo, passam boa parte do dia e da noite pensando em empresas-alvo para seus negócios.
Geralmente são algumas jóias da coroa, como a Motorola, ou o conglomerado Time Warner, ou a Blockbuster, que têm CEOs bonzinhos, que agradam a todo o mundo, e pensam nos negócios de uma forma, digamos, holística, familiar, sustentável e outras ondas do momento, mas que geralmente não conseguem fazer dinheiro. Icahn costuma chamá-los de morons, que significa pessoa idiota, estúpida, cujo retardo mensal equivale a uma criança de 8 a 12 anos.
Icahn aprendeu a ser cruel com o próprio pai, que não via nenhum futuro nele e o desprezava. Por exemplo, sem apoio algum, pagou seus estudos em Princenton (uma das melhores e mais caras universidades do mundo) com seu próprio dinheiro, proveniente em grande parte das rodadas de pôquer no campus.
Numa história pessoal única, só possível nos Estados Unidos, Icahn faz mais pelos acionistas (e são milhões deles aqui) do que muitos Bill Gates da vida já fizeram pelos necessitados. No entanto, muita gente, especialmente os CEOs e milhares de empregados demitidos em suas “faxinas” empresariais, o odeiam.
Na tarde em que deu entrevista para o 60 Minutes, os mercados financeiros estavam, como quase sempre nos últimos meses, derretendo. Icahn perdeu Us$ 150 milhões naquela tarde. No dia seguinte, recuperou tudo e ganhou mais um pouco.
No programa, o bilionário confessou possuir iates e casas que raramente usa. Seu maior divertimento é chacoalhar as empresas e dar uma injeção de ânimo no capitalismo americano.
Carl Icahn é também um dos maiores filantropistas do país, um construtor serial de escolas para os habitantes pobres de Nova York, cidade onde nasceu há 72 anos e fez sua fortuna. O trabalho assistencial é feito por sua segunda e atual mulher, bem mais nova que ele. Por sinal, sua ex-assistente pessoal.
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