Atenção, empresários brasileiros! Os Estados Unidos pretendem gastar US$ 1,3 trilhão (valor superior ao PIB brasileiro) nos próximos 20 anos para que a iniciativa privada da Terra construa hotéis espaciais, laboratórios orbitais e participe de projetos para exploração mineral de asteróides e da anunciada viagem a Marte (e além de Marte, se for possível). A maior potência do mundo quer também construir um elevador espacial terrestre de 62 milhas para baratear o trânsito de cargas e passageiros daqui para o espaço.
Os interessados devem procurar a Nasa, dar uma olhada em contratos de pesquisa e desenvolvimento (mínimo de US$ 600 mil cada), participar de competições para a descoberta de novas tecnologia (prêmios de até US$ 250 mil) ou tornarem-se parceiros de empresas que formam o Vale do Silício da corrida espacial, em Rocketville, incrustado no deserto de Mojave, na Califórnia.
Conversa de lunático? Pode ser. Mas desde que uns espertinhos começaram a vender terrenos na Lua na Praça da Sé, quando o astronauta Neil Armstrong pisou lá pela primeira vez em meados de 1969, não se via tamanho frisson pelas riquezas de espaço. Calcula-se que o empresário que chegar primeiro em 3554 Amnum, asteróide que passa pela órbita terrestre, colocará a mão numa reserva de US$ 8 trilhões de ferro e níquel, US$ 6 trilhões de cobalto e o mesmo valor em platina, Ou seja, ficará 450 vezes mais rico que Bill Gates, dono da Microsoft, já em 2020, para quando se espera este feito.
Gates ainda não entrou nesta, mas muitos bilionários, especialmente aqui em Seattle, já abriu a carteira. Paul Allen, seu sócio, tido como o sétimo homem mais rico da Terra, iniciou a moda investindo na Scaled Composites (“empreendimento que está para a Boeing como a Apple está para a IBM”), empresa que já fez um vôo orbital com a SpaceShip One ao custo de US$ 25 milhões, bem menos do que a Boeing ou a Lockheed cobram (US$ 120 milhões por um simples foguete).
Em seu encalço, Elon Musk (Paypal), Jeff Bezos (Amazon) e John Carmack (Id Software), de olho em lucros potenciais de US$ 115 bilhões. Todos nerds confessos que, pequenos, sonhavam em ser um Super-Homem voltando para Kripton, planeta de Clark Kent, com a secretária Louis Lane. Hoje, com dinheiro sobrando, podem realizar este sonho. E podem mesmo.
Segundo a última edição da revista “Business 2.0”, o que mudou após o Projeto Apolo (“o legal era chegar à União Soviética”) é que empreendedores espaciais estão tomando o lugar do paquidérmico Estado (leia-se Nasa), com o estímulo do próprio Estado. “A grande barreira para a abertura de mercados fora da Terra não é física ou tecnológica – é psicológica”, diz o editorial. “O automóvel, a aviação comercial, o PC, a Internet e o celular demoraram décadas para atingir potencial. Não existiriam não fosse um bando de empreendedores lunáticos que se recusaram a seguir a sabedoria convencional”.
Agora que o major Marcos César Pontes vai se tornar o primeiro brasileiro a ir para o espaço (ele vai embarcar no dia 30 numa espaçonave russa), o volume de recursos envolvidos nesta nova corrida não deixa de ser boa notícia para os brasileiros, já envolvidos com as oportunidades que caem do céu. “Quando as viagens espaciais se tornarem lucrativas”, disse Burt Rutan, criador do SpaceShipOne, ao programa de TV “60 Minutes”, “geração de energia, mineração e pesquisa médica vão florescer”. Segundo ele, em 300 anos, muita gente que for para outros planetas jamais vai retornar. “Ficarão lá, criarão suas famílias e vão assegurar a sobrevivência da nossa espécie”. Boa sorte!
Os interessados devem procurar a Nasa, dar uma olhada em contratos de pesquisa e desenvolvimento (mínimo de US$ 600 mil cada), participar de competições para a descoberta de novas tecnologia (prêmios de até US$ 250 mil) ou tornarem-se parceiros de empresas que formam o Vale do Silício da corrida espacial, em Rocketville, incrustado no deserto de Mojave, na Califórnia.
Conversa de lunático? Pode ser. Mas desde que uns espertinhos começaram a vender terrenos na Lua na Praça da Sé, quando o astronauta Neil Armstrong pisou lá pela primeira vez em meados de 1969, não se via tamanho frisson pelas riquezas de espaço. Calcula-se que o empresário que chegar primeiro em 3554 Amnum, asteróide que passa pela órbita terrestre, colocará a mão numa reserva de US$ 8 trilhões de ferro e níquel, US$ 6 trilhões de cobalto e o mesmo valor em platina, Ou seja, ficará 450 vezes mais rico que Bill Gates, dono da Microsoft, já em 2020, para quando se espera este feito.
Gates ainda não entrou nesta, mas muitos bilionários, especialmente aqui em Seattle, já abriu a carteira. Paul Allen, seu sócio, tido como o sétimo homem mais rico da Terra, iniciou a moda investindo na Scaled Composites (“empreendimento que está para a Boeing como a Apple está para a IBM”), empresa que já fez um vôo orbital com a SpaceShip One ao custo de US$ 25 milhões, bem menos do que a Boeing ou a Lockheed cobram (US$ 120 milhões por um simples foguete).
Em seu encalço, Elon Musk (Paypal), Jeff Bezos (Amazon) e John Carmack (Id Software), de olho em lucros potenciais de US$ 115 bilhões. Todos nerds confessos que, pequenos, sonhavam em ser um Super-Homem voltando para Kripton, planeta de Clark Kent, com a secretária Louis Lane. Hoje, com dinheiro sobrando, podem realizar este sonho. E podem mesmo.
Segundo a última edição da revista “Business 2.0”, o que mudou após o Projeto Apolo (“o legal era chegar à União Soviética”) é que empreendedores espaciais estão tomando o lugar do paquidérmico Estado (leia-se Nasa), com o estímulo do próprio Estado. “A grande barreira para a abertura de mercados fora da Terra não é física ou tecnológica – é psicológica”, diz o editorial. “O automóvel, a aviação comercial, o PC, a Internet e o celular demoraram décadas para atingir potencial. Não existiriam não fosse um bando de empreendedores lunáticos que se recusaram a seguir a sabedoria convencional”.
Agora que o major Marcos César Pontes vai se tornar o primeiro brasileiro a ir para o espaço (ele vai embarcar no dia 30 numa espaçonave russa), o volume de recursos envolvidos nesta nova corrida não deixa de ser boa notícia para os brasileiros, já envolvidos com as oportunidades que caem do céu. “Quando as viagens espaciais se tornarem lucrativas”, disse Burt Rutan, criador do SpaceShipOne, ao programa de TV “60 Minutes”, “geração de energia, mineração e pesquisa médica vão florescer”. Segundo ele, em 300 anos, muita gente que for para outros planetas jamais vai retornar. “Ficarão lá, criarão suas famílias e vão assegurar a sobrevivência da nossa espécie”. Boa sorte!
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