A necessidade é mãe da invenção. O velho (e atual) ditado americano explica porque a revolução no mundo empresarial pressupõe o fim do mundo empresarial justamente tal como o conhecemos.
Em lugar de patrões, times trabalhando por conta própria. Em vez de chefes, pessoas que coordenam o conhecimento e o distribuem entre grupos. No lugar de punições, recompensas. Saem locais e horários fixos de trabalho, longas horas de trânsito e o cheque no final do mês. Entram o trabalho em casa, informações 24 horas por dia, sete dias por semana, a interação entre trabalhadores em diversas partes do mundo e em diversos fusos horários e, principalmente, o uso de uma faculdade que todo mundo tem, mas que exercita pouco: a criatividade.
Aí está o pulo do gato. Sobreviverá no mercado quem estiver plugado na rede e oferecendo produtos e serviços extremamente diferenciados. Exemplo: acabou de ser lançado aqui um serviço em que você fotografa com seu celular um prato de comida e, em segundos, recebe o número de calorias que vai ingerir. US$ 99/mês.
Gente que observa o mundo empresarial (aqueles que pagam seu salário, mas depois de contratar consultores não hesitam em substitui-lo por uma máquina ou mão-de-obra mais barata) está descobrindo, sem pudor, que pode fazer mais, por menos e melhor – só que sem você. Não porque queiram. É que todo mundo está fazendo o mesmo.
Foi o que disse Thomas Friedman, autor do livro “O mundo é plano”, em entrevista à Amazon.com: “Estava na Índia quando descobri gente escrevendo meu software, fazendo minha contabilidade, lendo meus raios-X e querendo desenhar meus desenhos da Disney e vi que alguma coisa grave estava acontecendo – o mundo tinha ficado plano”.
Friedman vai mais longe no que está sendo chamado de o planeta dos free lancers: “Quando era pequeno meus pais diziam: Tom, acabe seu jantar, pois pessoas da China e da Índia estão famintas”. Hoje, digo a minhas filhas: garotas, acabem o dever de casa, pessoas da China e da Índia estão famintas por trabalho”.
O que mudou foi que China e Índia não só roubam empregos do setor produtivo e de todo o mundo. Absorvem agora trabalhos que exigem o “pensar criativo”, pois eles podem ser acessados instantaneamente, a qualquer hora, por preço infinitamente menor. São países que investiram pesado em educação, tornaram-se inteligentes (e espertos) e estão prontos para dominar o mundo, como diz o estudo publicado na “Newsweek” sobre a revolução do conhecimento.
A queda do muro de Berlim, o sucesso da Internet, a difusão do Windows, a criação de uma rede global de fibra óptica e softwares que permitem o trabalho conjunto mudaram os paradigmas. Hoje há uma plataforma global onde gente pode colaborar e competir, dividir conhecimento e trabalho, coisa nunca vista na face da história, o que afeta países, empresas e pessoas.
É aterrorizante ou oportunidade única? Saiu da moda Ter emprego fixo, plano de carreira? Sim. Será que a dupla de criação da McCann Erikson precisava estar numa grande empresa e enfrentar o dia-a-dia com colegas para inventar a campanha “Não tem preço” da Mastercard, e arrancar da Visa a posição de líder mundial de cartões de crédito?
Boas idéias não têm preço. Mas agora elas estão no centro desta revolução nos negócios. Terão de ser medidas, estimuladas, planejadas de forma consistente e, principalmente, recompensadas. Nascem no cinema, na festa de aniversário do filho, na cama quando você acorda à noite. Pouquíssimo no local de trabalho. Aproveite e coloque um preço nelas. É o seu futuro.
Em lugar de patrões, times trabalhando por conta própria. Em vez de chefes, pessoas que coordenam o conhecimento e o distribuem entre grupos. No lugar de punições, recompensas. Saem locais e horários fixos de trabalho, longas horas de trânsito e o cheque no final do mês. Entram o trabalho em casa, informações 24 horas por dia, sete dias por semana, a interação entre trabalhadores em diversas partes do mundo e em diversos fusos horários e, principalmente, o uso de uma faculdade que todo mundo tem, mas que exercita pouco: a criatividade.
Aí está o pulo do gato. Sobreviverá no mercado quem estiver plugado na rede e oferecendo produtos e serviços extremamente diferenciados. Exemplo: acabou de ser lançado aqui um serviço em que você fotografa com seu celular um prato de comida e, em segundos, recebe o número de calorias que vai ingerir. US$ 99/mês.
Gente que observa o mundo empresarial (aqueles que pagam seu salário, mas depois de contratar consultores não hesitam em substitui-lo por uma máquina ou mão-de-obra mais barata) está descobrindo, sem pudor, que pode fazer mais, por menos e melhor – só que sem você. Não porque queiram. É que todo mundo está fazendo o mesmo.
Foi o que disse Thomas Friedman, autor do livro “O mundo é plano”, em entrevista à Amazon.com: “Estava na Índia quando descobri gente escrevendo meu software, fazendo minha contabilidade, lendo meus raios-X e querendo desenhar meus desenhos da Disney e vi que alguma coisa grave estava acontecendo – o mundo tinha ficado plano”.
Friedman vai mais longe no que está sendo chamado de o planeta dos free lancers: “Quando era pequeno meus pais diziam: Tom, acabe seu jantar, pois pessoas da China e da Índia estão famintas”. Hoje, digo a minhas filhas: garotas, acabem o dever de casa, pessoas da China e da Índia estão famintas por trabalho”.
O que mudou foi que China e Índia não só roubam empregos do setor produtivo e de todo o mundo. Absorvem agora trabalhos que exigem o “pensar criativo”, pois eles podem ser acessados instantaneamente, a qualquer hora, por preço infinitamente menor. São países que investiram pesado em educação, tornaram-se inteligentes (e espertos) e estão prontos para dominar o mundo, como diz o estudo publicado na “Newsweek” sobre a revolução do conhecimento.
A queda do muro de Berlim, o sucesso da Internet, a difusão do Windows, a criação de uma rede global de fibra óptica e softwares que permitem o trabalho conjunto mudaram os paradigmas. Hoje há uma plataforma global onde gente pode colaborar e competir, dividir conhecimento e trabalho, coisa nunca vista na face da história, o que afeta países, empresas e pessoas.
É aterrorizante ou oportunidade única? Saiu da moda Ter emprego fixo, plano de carreira? Sim. Será que a dupla de criação da McCann Erikson precisava estar numa grande empresa e enfrentar o dia-a-dia com colegas para inventar a campanha “Não tem preço” da Mastercard, e arrancar da Visa a posição de líder mundial de cartões de crédito?
Boas idéias não têm preço. Mas agora elas estão no centro desta revolução nos negócios. Terão de ser medidas, estimuladas, planejadas de forma consistente e, principalmente, recompensadas. Nascem no cinema, na festa de aniversário do filho, na cama quando você acorda à noite. Pouquíssimo no local de trabalho. Aproveite e coloque um preço nelas. É o seu futuro.
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