Depois de quase seis anos de mistério, uma marca registrada de todos os empreendimentos que participa, o bilionário Jeff P. Bezos, principalmente acionista da Amazon.com, a maior loja online do mundo, revelou ontem as primeiras fotos do Goddard, o protótipo de foguete que ele está construindo para passear sob a órbita da Terra.
O Goddard, construído em homenagem a Robert Goddard, pioneiro da corrida espacial que lançou um pequeno foguete da sua fazenda em Massachusetts em 1926, subiu apenas 285 pés do solo durante 30 segundos numa área ao Oeste do Texas no ultimo dia 13 de novembro. Só agora Bezos publicou as fotos no website da Blue Origin, a empresa que criou para participar da corrida espacial.
Como nos filmes de ficção científica, e como ainda fazem os russos, o foguete de Bezos sobe e desde verticalmente. Já recebeu autorizacao do Federal Aviation Administration (FAA) para fazer mais lançamentos, até chegar a uma altitude final de 100 quilômetros ou mais carregando pelo menos três astronautas e passageiros. Tecnicamente, o foguete é bastante parecido com o DC-X, ou o Delta Clipper, veículo desenvolvido pela Nasa, conhecida como a mãe de todos os foguetes.
Bezos, cuja fortuna agora vale apenas US$ 3,6 bilhões (tinha US$ 10 bilhões em 1999, antes da bolha da Internet estourar) entra agora para o clube de bilionários que está mandando dinheiro literalmente para o espaço. Outro bilionário de Seattle, o co-fundador da Microsoft Paul Allen, gastou cerca de 20 bilhões de dolares para desenvolver o SpaceShipOne. Na Inglaterra, Richard Branson, dono da Virgin Galactic, pretende oferecer vôos espaciais por apenas 200 mil dólares ainda este ano.
“Estamos trabalhando, pacientemente e passo-a-passo, em torno de viagens espaciais que possam ser acessíveis a muitas pessoas, a fim de que os seres humanos possam continuar explorando o sistema solar”, disse Bezos no seu website. O bilionário, que quando bebê chegou a desmontar seu berço com uma chave de fenda, foi o homem do ano da revista Time em 1999 por revolucionar a forma como as pessoas compram produtos através do chamado comércio eletrônico. Escolheu o nome Amazon, que está fazendo 12 anos e vale mais de US$ 10 bilhões, por começar com a letra “A” e assim figurar no topo da listagem de sites de pesquisa como Yahoo e Google.
Para realizar seu novo sonho, Bezos está precisando desperadamente de gênios que o ajudem nesta emprestada. Acaba de fazer um anúncio ofertando pelo menos 15 cargos para engenheiros de sistemas, engenheiros especializados em propulsão, analistas de software, mecânicos de vôo e outros para a Blue Origin. A empresa tem uma área de 280 mil metros quadrados aqui perto de Seattle, em Kent, e também um complexo de testes numa fazenda do Texas.
O Goddard é o primeiro protótipo do veículo que se chamará New Shepard, dentro de um projeto maior de prolongar a presença humana no espaço. A nave será controlada completamente por computadores em seu cockpit, sem nenhum controle de Terra. Bezos disse à agência Reuters que pretende levar passageiros em 52 lançamentos por ano. Em um artigo de 2004 da revista The Economist, revelou que o veículo vai ser lançado e pousará com sua própria propulsão, usando propelentes como hidrogênio peróxido e querosene.
Na Terra ou no espaço sideral, a mundo ainda vai ouvir falar muito deste excêntrico bilionário, cuja estridente risada faz estremecer as vidranças do quartel-general da Amazon, perto do estádio de futebol americano Quest Field, em Seattle. Recentemente, a revista Business Week colocou-o na capa novamente ao revelar que pretende recuperar sua realeza no mundo da internet oferecendo a tecnologia operacional que fez da Amazon a maior loja online do mundo.
“Bezos quer transformar a Amazon numa espécie de empresa de serviços digitais do século 21”, disse a revista. “É como se o Wal-Mart decidisse oferecer aos concorrentes sua cadeia de suprimentos e seu sistema de logística para qualquer negócio, inclusive varejistas rivais”.
A Amazon está começando a alugar tudo que tem, desde os 10 milhões de pés quadrados de seus depósitos em todo o mundo, até suas capacidades tecnológicas, como milhares de servidores, sistemas de armazenamento de dados e disk drivers, e ainda milhares de linhas de software escritas para coordenar tudo isto”. Se tudo isto não ter certo aqui na Terra, Bezos ainda terá o espaço sideral como alternativa.
O Goddard, construído em homenagem a Robert Goddard, pioneiro da corrida espacial que lançou um pequeno foguete da sua fazenda em Massachusetts em 1926, subiu apenas 285 pés do solo durante 30 segundos numa área ao Oeste do Texas no ultimo dia 13 de novembro. Só agora Bezos publicou as fotos no website da Blue Origin, a empresa que criou para participar da corrida espacial.
Como nos filmes de ficção científica, e como ainda fazem os russos, o foguete de Bezos sobe e desde verticalmente. Já recebeu autorizacao do Federal Aviation Administration (FAA) para fazer mais lançamentos, até chegar a uma altitude final de 100 quilômetros ou mais carregando pelo menos três astronautas e passageiros. Tecnicamente, o foguete é bastante parecido com o DC-X, ou o Delta Clipper, veículo desenvolvido pela Nasa, conhecida como a mãe de todos os foguetes.
Bezos, cuja fortuna agora vale apenas US$ 3,6 bilhões (tinha US$ 10 bilhões em 1999, antes da bolha da Internet estourar) entra agora para o clube de bilionários que está mandando dinheiro literalmente para o espaço. Outro bilionário de Seattle, o co-fundador da Microsoft Paul Allen, gastou cerca de 20 bilhões de dolares para desenvolver o SpaceShipOne. Na Inglaterra, Richard Branson, dono da Virgin Galactic, pretende oferecer vôos espaciais por apenas 200 mil dólares ainda este ano.
“Estamos trabalhando, pacientemente e passo-a-passo, em torno de viagens espaciais que possam ser acessíveis a muitas pessoas, a fim de que os seres humanos possam continuar explorando o sistema solar”, disse Bezos no seu website. O bilionário, que quando bebê chegou a desmontar seu berço com uma chave de fenda, foi o homem do ano da revista Time em 1999 por revolucionar a forma como as pessoas compram produtos através do chamado comércio eletrônico. Escolheu o nome Amazon, que está fazendo 12 anos e vale mais de US$ 10 bilhões, por começar com a letra “A” e assim figurar no topo da listagem de sites de pesquisa como Yahoo e Google.
Para realizar seu novo sonho, Bezos está precisando desperadamente de gênios que o ajudem nesta emprestada. Acaba de fazer um anúncio ofertando pelo menos 15 cargos para engenheiros de sistemas, engenheiros especializados em propulsão, analistas de software, mecânicos de vôo e outros para a Blue Origin. A empresa tem uma área de 280 mil metros quadrados aqui perto de Seattle, em Kent, e também um complexo de testes numa fazenda do Texas.
O Goddard é o primeiro protótipo do veículo que se chamará New Shepard, dentro de um projeto maior de prolongar a presença humana no espaço. A nave será controlada completamente por computadores em seu cockpit, sem nenhum controle de Terra. Bezos disse à agência Reuters que pretende levar passageiros em 52 lançamentos por ano. Em um artigo de 2004 da revista The Economist, revelou que o veículo vai ser lançado e pousará com sua própria propulsão, usando propelentes como hidrogênio peróxido e querosene.
Na Terra ou no espaço sideral, a mundo ainda vai ouvir falar muito deste excêntrico bilionário, cuja estridente risada faz estremecer as vidranças do quartel-general da Amazon, perto do estádio de futebol americano Quest Field, em Seattle. Recentemente, a revista Business Week colocou-o na capa novamente ao revelar que pretende recuperar sua realeza no mundo da internet oferecendo a tecnologia operacional que fez da Amazon a maior loja online do mundo.
“Bezos quer transformar a Amazon numa espécie de empresa de serviços digitais do século 21”, disse a revista. “É como se o Wal-Mart decidisse oferecer aos concorrentes sua cadeia de suprimentos e seu sistema de logística para qualquer negócio, inclusive varejistas rivais”.
A Amazon está começando a alugar tudo que tem, desde os 10 milhões de pés quadrados de seus depósitos em todo o mundo, até suas capacidades tecnológicas, como milhares de servidores, sistemas de armazenamento de dados e disk drivers, e ainda milhares de linhas de software escritas para coordenar tudo isto”. Se tudo isto não ter certo aqui na Terra, Bezos ainda terá o espaço sideral como alternativa.
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