Dignosticado em 1987 com câncer linfático, uma das mais devastadoras doenças, o aguerrido (e impecavelmente vestido) apresentador e editor da Fox News Neil Patrick Cavuto escondeu sua condição até que, dez anos depois, seu médico o chamou no consultório para dizer: “O senhor parece ser o mais azarado bastardo de todo o planeta – o senhor está com esclerose múltipla”.
- Naquele momento, disse ele, senti meu mundo desabar. Teria que parar de trabalhar, minha fadiga iria aumentar paulatinamente, sentiria constantes perdas de conciência e levaria alguns repentinos tombos.
Cavuto, que comanda um dos programas de maior audiência na tv a cabo norte-americana, Your World with Cavuto, não desistiu. Consultou-se com os maiores especialistas, seguiu todas as prescrições e, ao tornar pública a doença, teve o apoio de seus colegas da Fox.
- Tentei esconder o máximo que pude, mas chegava para trabalhar e frequentemente descobria uma verdadeira SWAT escondida nos bastidores escrevendo minhas falas, pesquisando novos assuntos e convidados, fazendo praticamente todo o trabalho para mim – estes são os verdadeiros heróis na minha vida, diz ele, ainda superativo quase dez anos depois de descobrir a nova doença.
Neil Cavuto é tido como um dos porta-vozes da direita religiosa norte-americana que tomou o poder, os chamados republicanos com compaixão. Sua voz estridende geralmente é utilizada para xingar imigrantes ilegais, defender a presença norte-americana no Iraque, acusar os democratas de terroristas, atacar a maioria liberal da midia americana ou escarafunchar recônditas tendências esquerdistas em qualquer fato do noticiário.
Este nova iorquino, no entanto, que já foi estagiário na Casa Branca de Jimmy Carter, é um dos personagens mais interessantes de um best seller recém lançado nos Estados Unidos, Firing Back (How Great Leaders Rebound After Career Disasters), escrito por Jeffrey Sonnenfeld e Andrew Ward e editado pela Havard Business School Press.
O livro, um calhamaço de mais de 300 páginas, está mais para tese universitária do que autoajuda. Depois de mais de dois anos de pesquisas e entrevistas, muitas delas pessoalmente com as celebridades citadas, os autores perguntam porque muita gente cai, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima, como no famoso samba do inesquecível Paulo Vanzolini, enquanto outras caem e se enterram para sempre na poeira do ostracismo.
Sonnenfeld e Ward não chegam a nenhuma conclusão, pois tanto vencedores como perdedores escondem razões que a própria razão desconhece. Mas dão muitas pistas do que leva ao triunfo ou ao fracasso, segundo eles faces de uma mesma moeda.
Como na história de duas mulheres, a magnata dos imóveis Leona Helmsley, que virtualmente desapareceu depois de sete meses na prisão e multas milionárias para o fisco americano, e a apresentadora Marta Stewart, que depois de cinco meses atrás das grades por inside information não se abalou, ganhou a simpatia do público e semana passada foi apontada, mais uma vez, como uma das mulheres mais ricas do mundo.
- Naquele momento, disse ele, senti meu mundo desabar. Teria que parar de trabalhar, minha fadiga iria aumentar paulatinamente, sentiria constantes perdas de conciência e levaria alguns repentinos tombos.
Cavuto, que comanda um dos programas de maior audiência na tv a cabo norte-americana, Your World with Cavuto, não desistiu. Consultou-se com os maiores especialistas, seguiu todas as prescrições e, ao tornar pública a doença, teve o apoio de seus colegas da Fox.
- Tentei esconder o máximo que pude, mas chegava para trabalhar e frequentemente descobria uma verdadeira SWAT escondida nos bastidores escrevendo minhas falas, pesquisando novos assuntos e convidados, fazendo praticamente todo o trabalho para mim – estes são os verdadeiros heróis na minha vida, diz ele, ainda superativo quase dez anos depois de descobrir a nova doença.
Neil Cavuto é tido como um dos porta-vozes da direita religiosa norte-americana que tomou o poder, os chamados republicanos com compaixão. Sua voz estridende geralmente é utilizada para xingar imigrantes ilegais, defender a presença norte-americana no Iraque, acusar os democratas de terroristas, atacar a maioria liberal da midia americana ou escarafunchar recônditas tendências esquerdistas em qualquer fato do noticiário.
Este nova iorquino, no entanto, que já foi estagiário na Casa Branca de Jimmy Carter, é um dos personagens mais interessantes de um best seller recém lançado nos Estados Unidos, Firing Back (How Great Leaders Rebound After Career Disasters), escrito por Jeffrey Sonnenfeld e Andrew Ward e editado pela Havard Business School Press.
O livro, um calhamaço de mais de 300 páginas, está mais para tese universitária do que autoajuda. Depois de mais de dois anos de pesquisas e entrevistas, muitas delas pessoalmente com as celebridades citadas, os autores perguntam porque muita gente cai, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima, como no famoso samba do inesquecível Paulo Vanzolini, enquanto outras caem e se enterram para sempre na poeira do ostracismo.
Sonnenfeld e Ward não chegam a nenhuma conclusão, pois tanto vencedores como perdedores escondem razões que a própria razão desconhece. Mas dão muitas pistas do que leva ao triunfo ou ao fracasso, segundo eles faces de uma mesma moeda.
Como na história de duas mulheres, a magnata dos imóveis Leona Helmsley, que virtualmente desapareceu depois de sete meses na prisão e multas milionárias para o fisco americano, e a apresentadora Marta Stewart, que depois de cinco meses atrás das grades por inside information não se abalou, ganhou a simpatia do público e semana passada foi apontada, mais uma vez, como uma das mulheres mais ricas do mundo.
“Devemos abraçar a dor e queimá-la como combustível da nossa jornada”, dizem os autores lembrando o japonês Kenji Miyazawa. Por isto mesmo, segundo eles, é possível recuperar a carreira e restaurar a reputação depois de uma grande derrota.
Seguindo os passos de gente como Bill Clinton, o ex-presidente norte-americano acusado de má conduta na Casa Branca, Steve Jobs (demitido da Apple pelo próprio board e hoje o responsável pelo sucesso da empresa) ou Michael Milken, o ex-rei das junk bonds que hoje faz sucesso no ramo educacional, Firing Back dá cinco dicas para quem acabou de levar uma chicotada do destino.
1.- Enfrente a situação e não tente ignorá-la ou negá-la. O fracasso é o começo, não é o fim, e é a fonte do próximo sucesso 2. – Ignore os conselhos dos amigos que gostam (e como tem gente que gosta) de lamber as feridas. 3.- Não importa quão terríveis as circunstâncias são, um triunfante retorno é sempre possível (a não ser que você mate alguém). 4. Embora pareça que o mundo está contra você, existem pessoas que te apóiam e estão ansiosas para te apoiar se você as deixar. 5.- Clarifique sua missão. 6.- Conheça a sua história. E, finalmente: O retorno não é uma questão de sorte, mas sim de escolher o caminho certo.
Seguindo os passos de gente como Bill Clinton, o ex-presidente norte-americano acusado de má conduta na Casa Branca, Steve Jobs (demitido da Apple pelo próprio board e hoje o responsável pelo sucesso da empresa) ou Michael Milken, o ex-rei das junk bonds que hoje faz sucesso no ramo educacional, Firing Back dá cinco dicas para quem acabou de levar uma chicotada do destino.
1.- Enfrente a situação e não tente ignorá-la ou negá-la. O fracasso é o começo, não é o fim, e é a fonte do próximo sucesso 2. – Ignore os conselhos dos amigos que gostam (e como tem gente que gosta) de lamber as feridas. 3.- Não importa quão terríveis as circunstâncias são, um triunfante retorno é sempre possível (a não ser que você mate alguém). 4. Embora pareça que o mundo está contra você, existem pessoas que te apóiam e estão ansiosas para te apoiar se você as deixar. 5.- Clarifique sua missão. 6.- Conheça a sua história. E, finalmente: O retorno não é uma questão de sorte, mas sim de escolher o caminho certo.
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