Para quem ainda acha que política é feita de idéias, e não de dinheiro, veja o exemplo do deputado democrata Rahm Emanuel, o político pitbull, “algo intermediário entre as hemorróidas e uma terrível dor de dente”, como dizem seus detratores, o homem que está por trás da fantástica vitória dos democratas mês passado e que acuou George Bush para trás dos muros da Casa Branca.
Judeu praticante, triatleta, 1 metro e 78 de altura, nove dedos nas mãos, pele tostada como a dos beduínos, casado e pai de três filhos, o deputado pelo distrito de Chicago é um homem que liga às 4 da tarde pedindo dinheiro, liga novamente às 4:15 para ver se o dinheiro já foi transferido e às 4:30 para agradecer – e pedir mais.
Amado e odiado, igualmente pela esquerda como pela direta, é um dos homens mais ricos do Congresso. Levantou (para si mesmo) US$ 18 milhões em bônus durante dois anos e meio, quando trabalhou para o banco de investimentos Dresdner Kleinwort Wasserstein in Chicago.
Com seu estilo pitbull, determinado, incansável e nervoso (“seus olhos costumam rodopiar”) e ao lado da deputada (e hoje presidente da Câmara) Nancy Pelosi, impôs a eficiência e a disciplina empresarial à então confusa e difusa minoria democrata.
O resultado está aí. Pela primeira vez na história, os democratas arrecadaram tanto dinheiro quando os republicanos na última eleição. E, depois de sedentos doze anos, promoveram uma virada histórica na política dos Estados Unidos e, consequentemente, de todo o mundo.
”Nada substitui o suor na prática de levantamento de recursos”, ensina ele. “Você determina a sua meta, vai em direção a ela e põe coloca toda a sua energia neste sentido”, resumiu ele numa extensa matéria biográfica feita recentemente pela revista Fortune.
Emanuel Rahm tem a fé que remove montanhas (e abre os bolsos dos endinheirados) não apenas por mérito próprio. Parece que já nasceu assim, como de resto seus pais e irmãos. Filho de um médico israelita que imigrou para os Estados Unidos (o nome Rahm significa “elevado” em hebraico), o político democrata já serviu no Exército israelense como mecânico na fronteira com o Líbano.
Seu irmão mais novo, Ari Emanuel, é um dos mais proeminentes agentes artísticos de Hollywood, dividindo com ele o mesmo estilo “bateu-levou-deixa-que-eu- chuto”. O mais velho, Ezekiel, é um dos famoso oncologista nos Estados Unidos e tido como um dos maiores apologistas na defesa da ética na medicina. O próprio Rahm já virou fonte de inspiração para o personagem Josh Lyman no seriado da NBC The West Wing .
Rahm formou-se em – pasmem – dança. É bailarino diplomado pelo Joffrey Ballet. Também tem um diploma na área de comunicação. Perdeu um dedo num acidente na adolescência que quase o matou. Ficou entre a vida e a morte durante seis semanas, com uma severa infecção nos ossos. “Quase o perdemos naquela época”, diz sua mãe Marsha Emanuel. “Ele perdeu um dedo mas ganhou um novo senso de seriedade e propósito”, diz a amiga Mary Lesli. “Rahm tem um dos maiores instituintos de sobrevivência que eu já vi”, completa.
Atualmente, além de celebrar a vitória democrata, está percorrendo os Estados Unidos com o lançamento de seu livro “O Plano – Grande Idéias para a América”, em autoria com o presidente do Conselho da Liderança Democrática, Bruce Reed, uma das poucas pessoas nos Estados Unidos com a qual ele não grita. Semana passada foi a atração do programa de entrevistas “The Daily Show”, com John Stuart, pelo Comedy Central.
Seu ídolo político é nada menos que Bill Clinton, com quem trabalhou seis anos na Casa Branca e chegou a substituir o jornalista e ex-porta-voz George Stephanopoulos (hoje repórter e comentarista da rede ABC) como conselheiro sênior na área de política e estratégia. Clinton jamais o esquecerá. Em sua primeira eleição, em 1992, quando chafurdava em meio ao tiroteio da ex-assistente Gennifer Flowers (que o acusou de assédio sexual), Rahm foi o homem que levantou dinheiro para defender o ex-presidente nos anúncios da TV.
Para Rahm Emanuel, política se faz com dinheiro – se tiver boas idéias e nobres ideais, melhor ainda. Se não tiver, azar de quem estiver pela frente. O homem é uma locomotiva, uma máquina de fazer dinheiro, um político incansável que está pavimentando a estrada rumo à Casa Branca.
Judeu praticante, triatleta, 1 metro e 78 de altura, nove dedos nas mãos, pele tostada como a dos beduínos, casado e pai de três filhos, o deputado pelo distrito de Chicago é um homem que liga às 4 da tarde pedindo dinheiro, liga novamente às 4:15 para ver se o dinheiro já foi transferido e às 4:30 para agradecer – e pedir mais.
Amado e odiado, igualmente pela esquerda como pela direta, é um dos homens mais ricos do Congresso. Levantou (para si mesmo) US$ 18 milhões em bônus durante dois anos e meio, quando trabalhou para o banco de investimentos Dresdner Kleinwort Wasserstein in Chicago.
Com seu estilo pitbull, determinado, incansável e nervoso (“seus olhos costumam rodopiar”) e ao lado da deputada (e hoje presidente da Câmara) Nancy Pelosi, impôs a eficiência e a disciplina empresarial à então confusa e difusa minoria democrata.
O resultado está aí. Pela primeira vez na história, os democratas arrecadaram tanto dinheiro quando os republicanos na última eleição. E, depois de sedentos doze anos, promoveram uma virada histórica na política dos Estados Unidos e, consequentemente, de todo o mundo.
”Nada substitui o suor na prática de levantamento de recursos”, ensina ele. “Você determina a sua meta, vai em direção a ela e põe coloca toda a sua energia neste sentido”, resumiu ele numa extensa matéria biográfica feita recentemente pela revista Fortune.
Emanuel Rahm tem a fé que remove montanhas (e abre os bolsos dos endinheirados) não apenas por mérito próprio. Parece que já nasceu assim, como de resto seus pais e irmãos. Filho de um médico israelita que imigrou para os Estados Unidos (o nome Rahm significa “elevado” em hebraico), o político democrata já serviu no Exército israelense como mecânico na fronteira com o Líbano.
Seu irmão mais novo, Ari Emanuel, é um dos mais proeminentes agentes artísticos de Hollywood, dividindo com ele o mesmo estilo “bateu-levou-deixa-que-eu- chuto”. O mais velho, Ezekiel, é um dos famoso oncologista nos Estados Unidos e tido como um dos maiores apologistas na defesa da ética na medicina. O próprio Rahm já virou fonte de inspiração para o personagem Josh Lyman no seriado da NBC The West Wing .
Rahm formou-se em – pasmem – dança. É bailarino diplomado pelo Joffrey Ballet. Também tem um diploma na área de comunicação. Perdeu um dedo num acidente na adolescência que quase o matou. Ficou entre a vida e a morte durante seis semanas, com uma severa infecção nos ossos. “Quase o perdemos naquela época”, diz sua mãe Marsha Emanuel. “Ele perdeu um dedo mas ganhou um novo senso de seriedade e propósito”, diz a amiga Mary Lesli. “Rahm tem um dos maiores instituintos de sobrevivência que eu já vi”, completa.
Atualmente, além de celebrar a vitória democrata, está percorrendo os Estados Unidos com o lançamento de seu livro “O Plano – Grande Idéias para a América”, em autoria com o presidente do Conselho da Liderança Democrática, Bruce Reed, uma das poucas pessoas nos Estados Unidos com a qual ele não grita. Semana passada foi a atração do programa de entrevistas “The Daily Show”, com John Stuart, pelo Comedy Central.
Seu ídolo político é nada menos que Bill Clinton, com quem trabalhou seis anos na Casa Branca e chegou a substituir o jornalista e ex-porta-voz George Stephanopoulos (hoje repórter e comentarista da rede ABC) como conselheiro sênior na área de política e estratégia. Clinton jamais o esquecerá. Em sua primeira eleição, em 1992, quando chafurdava em meio ao tiroteio da ex-assistente Gennifer Flowers (que o acusou de assédio sexual), Rahm foi o homem que levantou dinheiro para defender o ex-presidente nos anúncios da TV.
Para Rahm Emanuel, política se faz com dinheiro – se tiver boas idéias e nobres ideais, melhor ainda. Se não tiver, azar de quem estiver pela frente. O homem é uma locomotiva, uma máquina de fazer dinheiro, um político incansável que está pavimentando a estrada rumo à Casa Branca.
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